Agência Tubo de Ensaio participa de evento sobre história da mídia

A experiência da agência escolar de notícias será relatada pelos comunicólogos do projeto no 2º Encontro Regional Norte de História da Mídia

Agência Museu Goeldi – Com o nome de “Agência Tubo de Ensaio – a escola no caminho da ciência”, foi formada uma rede colaborativa de estudantes do ensino médio, professores, universitários e profissionais de comunicação para reportar assuntos científicos de forma simples e criativa. A experiência da primeira incursão da Tubo de Ensaio, ocorrida durante a V Feira Estadual de C, T & I do Pará, será relatada no dia 13 de novembro, no GT História da Publicidade e da Comunicação Institucional do 2º Encontro Regional Norte de História da Mídia e 2º Seminário de História, Cultura e Meios de Comunicação na Amazônia, que acontece na Universidade Federal do Pará.

Coordenada pela jornalista Joice Santos (Ebio e Labcom Multimídia do Museu Goeldi) e pela professora Rosane Steinbrenner (Agência Cidadã/FACOM/UFPa), a Agência Tubo de Ensaio está calcada nos conceitos de educomunicação, comunicação cidadã e na comunicação pública da ciência. O projeto busca aproximar os jovens, com idade entre 14 a 17 anos, do campo científico instigando a produção e compartilhamento de conteúdos criados com as novas mídias digitais (celulares, máquinas fotográficas, mp4, etc), ferramentas já presentes no cotidiano. De acordo com Rosane Steinbrenner, a ideia é “fazer com que esse jovem perceba que a ciência está no seu dia a dia e que perceber, compreender e se apropriar da ciência tem a ver com as possibilidades e as oportunidades de responder os problemas do seu dia a dia”.

"O que aprendi na Agência Tubo de Ensaio"

Estefanie Emiliano

Texto: Estefanie Emiliano

"A Agência Tubo de Ensaio me deu, além de uma grande experiência, outra visão. Na Agência, ganhei conhecimento sobre Jornalismo, uma área que me encantou por eu ser uma pessoa muito comunicativa. Conheci pessoas novas, ganhei novas amizades.

Na área do Jornalismo, identifiquei-me com a fotografia. Tive ótimos professores, que nos levaram ao mundo do conhecimento e da fotografia. Descobri que a fotografia não é só um simples hobby, mas sim uma atividade cultural.

Espero reencontrar os meus grandes professores, trabalhando nesta área. Foi uma grande honra trabalhar com vocês."

Veja a galeria de algumas das fotos feita por Estefanie Emiliano.

 

A Tubo na V Feira de CT&I

Texto: Ana Carolina Dias

O Projeto Experimental Agência Tubo de Ensaio realizou a sua primeira experiência prática na V Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) que aconteceu no período de 17 a 19 de Agosto, em Belém.

Foram três dias de evento, trinta horas de atividades, 1.800 minutos de intensa troca de saber entre professores e estudantes, do nível fundamental, médio e universitários de diversas áreas científicas.

Trabalhando com jovens e para jovens, esta etapa da Tubo de Ensaio faz parte do projeto experimental, cujo intuito é atuar com um modelo aberto e colaborativo de comunicação pública da ciência. A partir do aprendizado adquirido na Feira, os integrantes da Agência buscaram repassar às pessoas que não puderam ir ao evento, o que é ciência e qual a sua importância para o dia a dia da sociedade. Esse compartilhamento se deu por meio de produtos como vídeos, programinhas de rádio e fotografias, que foram disponibilizados no blog da Agência, sempre se baseando numa perspectiva 3.0 de comunicação.

O que é a V Feira Estadual de CT&I?

Texto: Nahum Hudsom Gadelha

Lançamento da Agência Tubo de Ensaio durante
a V Feira de CT&I

A V Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) é parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida anualmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento começou na quarta-feira (17) e encerrou-se nesta sexta-feira (19), no campus do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)  da Universidade do Estado do Pará (Uepa).

Ao todo foram 25 estandes com demonstrações científicas das principais instituições de ensino e pesquisa do Estado, além de mais de 80 atividades ofertadas nos três dias, entre mini-cursos, oficinas, palestras e atividades culturais. O público também pode ver uma exposição de fotografias 3D do Curro Velho, da Secretaria Estadual de Cultura. Já a programação de palestra e oficinas recebeu 1.500 inscritos.

Amazônia - campeã da Biodiversidade

Texto: Aderbal Maia

Uma nova espécie a cada dia é descoberta e descrita por estudiosos, mas quem sabe disso?

A Tubo de Ensaio, agência escolar de notícia lançada na V Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, saiu a ‘cata’ dos elementos que irão lhe ajudar a entender o tema da Biodiversidade.

Um dos exercícios, levado a cabo pelos alunos das escolas estaduais participantes do Projeto (Helena Guilhon, Mário Barbosa, Souza Franco e Vilhena Alves), expôs uma questão paradoxal: anos de observação levaram especialistas a afirmar que “novas espécies são descobertas diariamente na região amazônica”. Em contrapartida, a enquete realizada pela Agência com visitantes da Feira sugere que o imaginário da população amazônica está ainda constituído pelas chamadas espécies tradicionais. 

Confira na matéria da equipe de rádio da Tubo.

Questão que fica a responder: Por que conhecimento produzido demora tanto a se converter em conhecimento “conhecido”?

Quer saber mais, acesse o site do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Censo da Biodiversidade.

Os Encauchados de vegetais da Amazônia

Texto: Ketlyn Correa Marques

Sandálias feitas no assentamento Paulo Fonteles,
 Mosqueiro/PA (Foto: Estefanie Emiliano)

Você sabe o que é um encauchado? É uma antiga técnica indígena praticada na Amazônia para produzir objetos com a borracha extraída da seringueira. Um projeto premiado nacional e internacionalmente, que combina esta técnica popular e tecnologia de uso industrial, permitiu a quatro estados amazônicos recuperar a importância das seringueiras da Amazônia, prática econômica que estava se perdendo.

A tecnologia social chamada Encauchados de vegetais da Amazônia, foi desenvolvida pelo Pólo de Proteção de Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais - POLOPROBIO - em implantação em Terras Indígenas e Unidades de Conservação de Uso Sustentável.

Criação de abelhas sem ferrão

Texto: Ana Carolina Dias

Você já viu uma abelha sem ferrão? Existem, catalogadas, mais de 300 espécies silvestres de abelhas sem ferrão, Meliponíneos, próprias da região amazônica. A meliponicultura é o estudo da criação racional dessas abelhas e vem sendo reconhecida como uma atividade capaz de fornecer uma significativa agregação de renda para diversas comunidades no país.

A principal espécie estudada atualmente no Pará é a Melípona Flavolineata, mais conhecida popularmente como Uruçu Amarela.

Diversas características diferenciam as africanas (Apis Melífera) das melíponas, entre elas: a ausência de ferrão desta última, a produção e qualidade do mel, o tamanho, a estrutura da colméia, entre outras.